Um dia a sete longos anos passados, um dia onde tudo mudou.
Eu voltei, eu vi, nao venci e me tornei o que me atormentava e odiava.
Ultrapassando as nossas barreiras.
Foi minha adolescência, não sei pra onde, que me deixou aos doze anos bêbada na porta de uma igreja visualizando a vida real, numa ressaca eterna.
Uma criança descobrindo o mundo, não havia jogos de quadra ou amigos na rua.
Só eu, parada esperando...
Mais crianças, mais drogas, mais mundo.
Não era o que eu estava a descobrir, era o que eu já havia descoberto, o motivo de estar ali.
Aperfeiçoando a imortalidade ou a resistência.
Eramos crianças, mas eu já sabia as regras e suas consequências.
Não é a falta do balanço pendurado nas arvores é não lembrar da sensaçao que ele dava,
só sentia o gosto do álcool.
Aguardando paciente trancada em mim a próxima noite pra me aventurar no futuro, foi assim.
Lamentando o passado.
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