domingo, 12 de junho de 2011

Dleon

Aquela coisa burra e sincera.
Era o mais perto de estar livre do corpSabe o que faz falta nesse jeito de se viver
Paixão mesmo.
Talvez mergulhar ou so molhar os pés, essa coisa saber sempre o que esta acontecendo,
 faz o saber que sabe ser mais do que o proprio ato.
Como se eu tivesse consumido tudo e os tornado pensamento, estando em tudo, sendo tudo
 até o ponto q nao sairia mais da sala, e um piscar de olhos seriam horas de sexo
 e o próprio sexo pra mim seria somente desperdício.

I follow rivers

Nem percebo.
Parece que nem estou aqui quando ouço envolvida em estase, fora do corpo. 
Como se estivesse em alto mar, ou simplesmente deitada na minha sala alagada, ouvindo apenas essa voz que canta algo que supera.
Em um balé, sem movimentos coordenados seguindo a vontade.
Como se houvesse milhões de braços acalentando o que sinto.
A tranquilidade e a paz do momento sentindo os toques, sentindo o prazer além do pensamento e de mim mesma.
Perfurando o horizonte, o que já vi, o que conheço.
Repetidas vezes.
Pareço embriagada e sozinha, sem preocupações, sem hora.
Como se o mundo tivesse parado pra ouvir e ali fosse minha própria casa, como se morasse me mim construída apenas com quartos vazios e aguá pelo chão.
Rasgando minha própria carne, sem dor.Sendo espirito livre durante o momento.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Infantilidade ou exclusão

Ouço a fala repetida a mais ou menos sete anos...
Que julga sem saber.
Ainda ouço, ela ainda diz...
Infantil e do que me chama, por estar aqui ao invés de assistir os programas da TV, paralisada ao seu lado, estática por ser reciproco nossa falta de interesse na conversa.
Por não ligar para seus sérios problemas.
Como se eu fosse obrigada.
Reclamações, e só o que eu ouço, pela falta do "feliz dia das mães".
Mera desconhecida e o que eu poderia dizer se eu não soubesse escapar de suas armadilhas.
Talvez ela só necessite do meu amor.
E eu dei, ela não soube aceitar.
Depois desses longos anos já não há o suficiente pra nos duas.
Foi derramado o que era seu.





Usando papel e lápis, meus pensamentos mudam de ordem então comprei uma borracha.

Quem me dera poder apagar mais do que está escrito aqui.
É vergonhoso admitir o medo, contar com outros para se manter de pé.
E me pergunto o que fazer quando estamos todos esgotados?
Como não há resposta alem da que ja sei não há necessidade de pergunta.
Nem sei por que ainda me questiono quanto a isso, se eu já aprendi a lição.



Viver como Chaz não me torna menos Riqueli.
Não e menos questionável nenhum dos dois mundos.
Talvez eu tenha encontrado um guia.
As pessoas crescem, não da pra adiar a minha vez.
Enfrentar isso me parece suicídio, talvez eu já tenha vivido de mais.

Ser reconhecido nao importa

Quando a sua intenção e apenas reconhecer-se ao se olhar no espelho,
ao dizer algo quem nem mesmo pensou e nem se interessou em refletir, espontâneo e real que futuramente fará mais sentido do que o agora.
Atinge o profundo, o que não se tornou normal pela falta de expressão.
O que até hoje procuro não sei se encontrei.