segunda-feira, 30 de abril de 2012

Blueberry


"A gente sempre se protege da maneira que dá, cria uma armadura de aparência indestrutível, abate com o olhar na verdade e deixa o adversário sem saber se tem forças pra encarar.
Sempre chegamos ainda armados mas quem conhece a guerra sabe que o fogo derrete o aço e se não for suficiente atacamos desarmados o próprio guerreiro, mas isso é pra gente que sabe onde atacar. Por que querendo ou não se encontra a brecha pra entrada onde você se fecha."


Ja diz algo minha ressaca, de leve vem fluindo alguma coisa sem forma, meus pés doem como a tanto não doía. Um descanso pra eles que por essas duas noites procuraram a liberdade e a encontraram.
Era Rock em várias caixas e corpos balançando e se contorcendo contra a luz, meu egoismo com o mundo separando a cabeça do corpo com uma garrafa de Vodka azul, cigarros, outras drogas e cerveja.
"Se aguente" sussurrava o que ainda havia de consciente em mim e eu não cai.


O mundo tem que começar a mudar tudo já esta nas ultimas gotas e eu sendo forçada de novo por essa obrigação incessante de ser alguém e não só alma.
Deixa a reclamação de lado por que já é segunda.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Walking by the time

E quando parece parar o relógio ou até o movimento das coisas ao seu redor, quando a paisagem parece ter sido levada pelo vento, respiro...Por que ainda há tempo pra tudo até o findar seu próprio tempo.

terça-feira, 24 de abril de 2012

"E o louco sedento de sangue, um doente assassino frio matava suas vitimas com anestesia.
Ainda se ouvem relatos, o mestre de todos os males ainda ronda nossa vizinhança." 

Eu.

domingo, 22 de abril de 2012

Em dias como o de ontem eu penso o quanto esse lugar pode ser bom, eu lembro o quanto ja odiei esse povo e o quanto ainda odeio mas eles assim ainda nao sao capazes de tirar a beleza do lugar.
Seja meu amor e de mais ninguém, por favor!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Alertem os leões que estou de volta!

E aqui vou viver da melhor maneira ou da maneira que der.
Diversão estou em casa pronta pra sair pro novo mundo e chutar todo o resto!

Um digno foda-se estou de volta!


Chaz.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

E vamos vivendo assim como um passeio de bicicleta no gramado e o cheiro do verde de vida e esperança, um espaço pronto. Chuva linda que nao para, um café pro dia agradavel.
Abre a janela, olha pra esse ceu cinza e sorri pra terra molhada e o barulho do contato da aguá com as folhas.
Somos Fênix!



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Carne

Não imagino onde tudo vai dar mas está sendo feito algo que leve a algum lugar, algum bom lugar.
questão sempre foram nossos medos e a vontade de derruba-los ou ter a certeza de que podemos faze-lo quando quiser-mos.
Meu medo sempre foi o amor indescritível e sem destino que poderia me sustentar dias e me abater nas noites, sempre achei que amava alguma coisa mas não tao fácil a alguém.
Cai logo e deixei como fiz uma vez antes, mas dessa vez me expus mais que de costume e fiz mais por perceber que era mais do que eu era, do que eu oferecia e do que desejava.
E em partes ainda é meu medo não só o amor em sua forma límpida mas suas consequências.
A confusão que se forma na minha cabeça talvez pela pouca idade ou experiencia com o fato frente a frente não por relacionamentos paralelos ao que tinha comigo sendo eternamente fiel a mim. Foi nessa fidelidade extrema que me joguei e me jogo mil e uma vezes sobre seu amor e me deixo a seus cuidados.
As vezes a insegurança me toma com perguntas viscosas ao meu ouvido mas eu sei que é só medo e dessa vez ele não contava com dois de mim, com você me enlaçando em amor durante o dia e me deixando sorrisos a noite.
Ainda é árdua a caminhada em busca de nosso Nirvana, ainda é duro o dia a dia, a distancia o tempo e a saudade, ainda é amor, sem dizer mais ou menos, amor é amor e enche da mesma maneira meus pulmões de ar quando pronuncio seu nome, ainda faz tremer.
Nao se engane nunca, jamais disse assim e jamais direi de novo a outro qualquer ser. Pode ser na sua cara em rede social, tanto faz mas vai saber...



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Faço um milhão de rascunhos e guardo como se desse, coubesse o que escrevi a o que vou escrever, eu deixo.
Parece uma faca de dois diferentes gumes.

Receita

Se envolver com drogas, uma loira gelada ainda vai, destilando os dois o prazer do momento. No dia seguinte ela trás no máximo uma ressaca nada além, ou mais alem do que a noite passa. Drogas são mais previsíveis e controláveis que nossas mentes encharcadas em vontades ocultas.
Tente ficar com os olhos abertos enquanto o tempo passa.

domingo, 8 de abril de 2012

Ataque

A musica que toca alto, parece onda, o vento que reage sopra forte. O corpo pouco se move, face a face se vê o movimento, tudo que acontece consigo e o fogo que parece se espalhar distante dali.
Respire fundo quase, não ha fumaça só aquela brisa fresca como um dia de verão.
Se deixe levar, satisfaça sua mente com o que quiser, se for possível cante alto ou tranque a voz num choro desesperado.
Morra e renasça no fim de cada toque, cada vez melhor. Esqueça se não se importou, se fez ou não mais do que podia pelo mundo e continue do jeito que quiser!
Estampe um sorriso no rosto tímido de quem as vezes não supera, e vê que tudo continua como deveria, ali liberto de culpa.
Diz que vai dar mais um passo perante a luz que te ilumina, atrapalhar o cabelo na batida.
Que exale o perfume, o quanto você não cansa de ouvir, esgotar a força que ainda segura seu corpo.
Os pés longe do chão e o uivo das guitarras que te acordam e deixam elétrico tudo ao redor.
Se canse e quando não puder mais por mais que não queira abrir seu olhos, durma esquecendo o tempo, esperando logo mais a ressaca de toda essa liberdade e deixando o tempo correr.

sábado, 7 de abril de 2012

Caminho de volta

Nao ha quem nunca tenha se perguntado, questionado aos céus por que acontecem da maneira que acontecem. Persiste, como uma daquelas perguntas que tem todas as respostas imagináveis que se adaptam ao desenho como um sonho de massa de modelar, mas sempre haverá o meu questionamento ou de quantos mais ainda insistirem em se torturar nessa incessante busca. 
Do jeito que é, o que foi e o que ainda não se sabe.


terça-feira, 3 de abril de 2012

Era manha, num local distante de sua casa quando abriu os olhos. Ainda um pouco dormente abriu a porta.
Um cheiro de café feito com gosto pra quem acorda cedo, no ultimo suspiro havia fechado os olhos e não vira a Bruma que quase nao a deixava se mover e fazia recolher os casacos.
Logo sentiu o prazer de uma bela manha como a tempos nao vira. Um café da manha com gosto de quem quer acordar, sabia que havia algo a se fazer.
Ja era tarde quando todos saíram e observava calmamente no horizonte que ali tudo era paz, florestas e casas, fazendas.
Um lugar florido com muitas arvores ao redor, uma casa no meio dos pés de fruta.
Carros, uma musica que toca ao fundo, vilao e voz, conversar e sorrisos, mesa em baixo de amoreiras. Conhecia todos ali e estava um tanto contente, por nao ser um lugar qualquer.
Logo se viu, um vestido verde pelo joelho, um cinto, um salto com um arco no cabelo.
Viu em uma mesa mais distante familiares, ótimas companhias pra tarde.
Conversamos, rimos, falava-mos sobre os noivos e comentava-mos o quanto estava bonito tudo aquilo.
Logo ja era tarde quando fomos pra casa, ou o mais perto dela.
Um bar, atras da casa onde se encontravam todos seus pertences.
Noite calma e estrelada, algumas conversas e logo voltara a seu lugar, tinha alguém pra conversar, primas e fofocas.
Divertida um tanto foi.
Quando tudo havia se acabado, foi pra casa e tomou um banho, precisava daquela noite de sono bem dormida como se todos os dias fossem um novo momento do ontem, diferentes pessoas, musicas, sabores, como estava cercado de flores e que nem sempre terminavam com garrafas vazias e meu sorriso amarelo, um tanto embriagado.
Satisfeita por aquele ter sido um bom dia.


Não me ocorre nenhum meio de estar, agonia que retorna e se prolonga.
Ontem nao me pareceu um bom dia, nao é sempre que me aparece uma oportunidade, logo caio na armadilha de me embriagar de vez.