Vitória, que me conhece muito bem não sabe como isso aconteceu, nem eu.
Uma pessoa capaz de mastigar os cacos de vidro da vida, com medinho da realidade, a qual eu sempre cuspi o que quis por não depender dela. Agora eu preciso de um bom pedaço pra poder voltar a dizer o mesmo de antes e fazer o mesmo de nunca.
Tanto a fazer em tao pouco tempo e mesmo se o tempo fosse apenas meu ainda não seria nada, impaciência.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Declaraçao
"Um tremelique no corpo intero coração dspara ficando com gelo a mao soua e a garganta seca mais meu amor por ela nao cabe nessa tela."
Thiago Zuber
Thiago Zuber
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Baseado de fatos reais
Eu que acordo todas as manhas rindo do destino, caçoando dos trágicos acontecimentos e esperando a próxima vez, pode ser a minha.
O que o cigarro meu trouxe hoje levou ontem.
E quem estava parado a porta a esperar a chegada saiu.
Eu ri, sem ter graça como de costume.
A roda gigante da vida que nunca para me deixou tonta,
acabaram as moedas da maquina de doces.
E quando era a hora da ultima girada de gastar meus últimos tostões e renovar a energia gasta na espera...
Dois minutos para respirar...
Voltei pra casa.
E agora não tenho nada a acrescentar.
Ia mesmo, esperando o bilhete na porta já preparada para aquela viagem, ver o mundo lá de cima.
Falha na energia, sem manutenção.
Voltei pra casa.
Não foi uma boa ideia ficar me balançando lá de cima,
dois minutos para respirar e fazer pior, ficar de pé e olhar pra baixo como os braços abertos.
"Já é tarde e está na hora de fechar!"
Lá longe gritava e eu tive que descer, voltei pra casa.
O que o cigarro meu trouxe hoje levou ontem.
E quem estava parado a porta a esperar a chegada saiu.
Eu ri, sem ter graça como de costume.
A roda gigante da vida que nunca para me deixou tonta,
acabaram as moedas da maquina de doces.
E quando era a hora da ultima girada de gastar meus últimos tostões e renovar a energia gasta na espera...
Dois minutos para respirar...
Voltei pra casa.
E agora não tenho nada a acrescentar.
Ia mesmo, esperando o bilhete na porta já preparada para aquela viagem, ver o mundo lá de cima.
Falha na energia, sem manutenção.
Voltei pra casa.
Não foi uma boa ideia ficar me balançando lá de cima,
dois minutos para respirar e fazer pior, ficar de pé e olhar pra baixo como os braços abertos.
"Já é tarde e está na hora de fechar!"
Lá longe gritava e eu tive que descer, voltei pra casa.
domingo, 25 de setembro de 2011
Recuperar
O tempo perdido ou o perdido no tempo.
Há necessidade ou a vaidade obriga?
Seja como for, será.
Balança a postos, falta a mim.
Há necessidade ou a vaidade obriga?
Seja como for, será.
Balança a postos, falta a mim.
Passo
O recomeço ja ficou gasto, hora de recomeçar...
mas pra que, pra onde e por que?
Tenho sempre essa necessidade, mas nunca sei como termina, começando.
É uma linha fina, uma camada na superfície que se rasga com o vento
a mesma que separa a minha raiva da felicidade diária.
pra qual lado?
Eu nunca vejo as opções a minha frente, fecho meus olhos e sigo...
O medo nem consiste na caminha é abrir os olhos quando se topa com alguma coisa no caminho, o pior e que não sei como, mas quando paro pra perceber ao redor o que acontece, quando me topo com seja la o que for, desaparece no milésimo de segundo em que levo pra abrir meus olhos.
E quanto mais eu observo menos vejo.
Será que, quando isso tiver um jeito, ainda vai haver paixão?
Como se nao bastace, um demonio talvez pra tornar a confusao um pouco mais deliciosa,
Essa garota que se oferece de bandeja, e me deixa sentir esse gosto
daqui parece ótimo deveras tentador, mas e quando eu alcançar...
Eu sei como vai ser, aquela brincadeira de oferecer e retirar ao sinal do meu aceito.
É triste seu rosto de dó quando eu digo não.
ela me tenta, agora elas me tentam...
Aceito seu jogo, por mais que eu me divirta nessa insegurança, da uma confiança te ver assim tao a vontade
despida de tudo, tao deliciosa, como tudo que é ruim e pode te matar.
Masturbe-se.
Eu apenas observo o que você pode dar a si mesma dizendo que precisa de mim.
mas pra que, pra onde e por que?
Tenho sempre essa necessidade, mas nunca sei como termina, começando.
É uma linha fina, uma camada na superfície que se rasga com o vento
a mesma que separa a minha raiva da felicidade diária.
pra qual lado?
Eu nunca vejo as opções a minha frente, fecho meus olhos e sigo...
O medo nem consiste na caminha é abrir os olhos quando se topa com alguma coisa no caminho, o pior e que não sei como, mas quando paro pra perceber ao redor o que acontece, quando me topo com seja la o que for, desaparece no milésimo de segundo em que levo pra abrir meus olhos.
E quanto mais eu observo menos vejo.
Será que, quando isso tiver um jeito, ainda vai haver paixão?
Como se nao bastace, um demonio talvez pra tornar a confusao um pouco mais deliciosa,
Essa garota que se oferece de bandeja, e me deixa sentir esse gosto
daqui parece ótimo deveras tentador, mas e quando eu alcançar...
Eu sei como vai ser, aquela brincadeira de oferecer e retirar ao sinal do meu aceito.
É triste seu rosto de dó quando eu digo não.
ela me tenta, agora elas me tentam...
Aceito seu jogo, por mais que eu me divirta nessa insegurança, da uma confiança te ver assim tao a vontade
despida de tudo, tao deliciosa, como tudo que é ruim e pode te matar.
Masturbe-se.
Eu apenas observo o que você pode dar a si mesma dizendo que precisa de mim.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Arrependa-se depois
Parei por um instante, com a cabeça pesada girando de uma lado pra outro...
Como eu posso saber o que é se nada da sinais de algo errado, não percebi nada fora do lugar, me perdi do equilíbrio.
E quando eu parei pra examinar, veio de primeira a lembrança, uma criança, linda...
Ela me disse, que não dava pra continuar, que teria que resolver, que já não tinha mais tempo, disse: "me joguei contra a parede diversas vezes seguidas, tomei medicação, tomei chás nem sei quantos foram, tudo pra tirar esse filho que eu não quero."
E foi ai que eu me perdi, foi quando eu mantive minha cabeça erguida com medo de olhar pra baixo e perceber a realidade do assunto, 15 anos.
E eu nem consegui digerir o que ela me dizia, não é do namorado, sua família não aceitaria, ela não poderia, mas o pai da criança queria esse filho.
E eu me coloquei no lugar dela, 15, eu.
como tao nova, claro todos estão cansados de saber como fazem os bebês e como não fazê-los.
Como eu queria gritar pra que o mundo todo ouvisse, não o desespero que uma futura mãe adolescente me causa, mas pela ideia insana do não desejar, o que eu ate intendo, mas as diversas tentativas de dizimar um ser perturbaram minha cabeça.
Quando eu achei que já bastava saber, ela me pede ajuda, já com forma pelos meses de gestação, o embrulho no estomago que me deu, a vontade de destruir logo ela por completo, uma mistura de nojo e pena.Nem sei, já são 4 meses, e ela ainda pretende cometer esse duplo assassinato.
Como eu posso saber o que é se nada da sinais de algo errado, não percebi nada fora do lugar, me perdi do equilíbrio.
E quando eu parei pra examinar, veio de primeira a lembrança, uma criança, linda...
Ela me disse, que não dava pra continuar, que teria que resolver, que já não tinha mais tempo, disse: "me joguei contra a parede diversas vezes seguidas, tomei medicação, tomei chás nem sei quantos foram, tudo pra tirar esse filho que eu não quero."
E foi ai que eu me perdi, foi quando eu mantive minha cabeça erguida com medo de olhar pra baixo e perceber a realidade do assunto, 15 anos.
E eu nem consegui digerir o que ela me dizia, não é do namorado, sua família não aceitaria, ela não poderia, mas o pai da criança queria esse filho.
E eu me coloquei no lugar dela, 15, eu.
como tao nova, claro todos estão cansados de saber como fazem os bebês e como não fazê-los.
Como eu queria gritar pra que o mundo todo ouvisse, não o desespero que uma futura mãe adolescente me causa, mas pela ideia insana do não desejar, o que eu ate intendo, mas as diversas tentativas de dizimar um ser perturbaram minha cabeça.
Quando eu achei que já bastava saber, ela me pede ajuda, já com forma pelos meses de gestação, o embrulho no estomago que me deu, a vontade de destruir logo ela por completo, uma mistura de nojo e pena.Nem sei, já são 4 meses, e ela ainda pretende cometer esse duplo assassinato.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
FATO
Onde está a calma que eu planejava.
Ontem eu vi, três crianças logo pela manha, o maior levava o mais novo no colo e o outro segurava pela mão.
Ônibus, escola, vida...
E eu me perguntei sei lá quantas vezes onde estariam seus pais que deixaram duas crianças sob a responsabilidade de uma outra.
(i)responsabilidade.
Alegria e preocupação.
E quando me dei por mim, percebi que eu estava levando minha irmã a aula. E eu me perguntava onde estava minha mãe, em casa, tendo algumas horas de descanso da responsabilidade e repondo a preocupação.
descanse e/ou se preocupe.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
So agora - Pitty
Baby, tanto a aprender
Meu colo alimenta você e a mim
Deixa eu mimar você, adorar você
Agora, só agora
Porque um dia eu sei
Vou ter que deixá-lo ir
Sabe, serei seu lar se quiser
Sem pressa, do jeito que tem que ser
O que mais posso fazer
Agora, só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir.
Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei
E o que eu senti
Agora, só agora
Talvez você perceba
Que eu nunca vou deixá-lo ir
Que eu nunca vou deixá-lo ir
Eu não vou deixá-lo ir .
Meu colo alimenta você e a mim
Deixa eu mimar você, adorar você
Agora, só agora
Porque um dia eu sei
Vou ter que deixá-lo ir
Sabe, serei seu lar se quiser
Sem pressa, do jeito que tem que ser
O que mais posso fazer
Agora, só agora
Correndo pelo campo
Antes de deixá-lo ir.
Mesmo quando eu não mais estiver
Lembre que me ouviu dizer
O quanto me importei
E o que eu senti
Agora, só agora
Talvez você perceba
Que eu nunca vou deixá-lo ir
Que eu nunca vou deixá-lo ir
Eu não vou deixá-lo ir .
domingo, 18 de setembro de 2011
Liberating Love
E fui me despedido da superfície, sem medo, ouvindo...
Sem saber onde a imensidão me levaria.
Superando a realidade, admirando a figura distorcida, que iluminava no céu bem acima, me assegurando que eu seguia o caminho correto.
Caí e talvez me afogue um milhão de vezes por não querer voltar.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Até quando
Se não faz sentido por que pensar, qual o medo qual o risco
Quer ter certeza de que não vai se machucar, eu não mais possuo armas.
Eu tenho que esperar a menininha virgem se decidir a hora do prazer.
E ainda nem fui saciada.
Qual o mal nisso
São tantas perguntas e eu nem possuo a tecla de 'interrogação'
Mas qual a diferença se eu não tenho duvidas
Quer ter certeza de que não vai se machucar, eu não mais possuo armas.
Eu tenho que esperar a menininha virgem se decidir a hora do prazer.
E ainda nem fui saciada.
Qual o mal nisso
São tantas perguntas e eu nem possuo a tecla de 'interrogação'
Mas qual a diferença se eu não tenho duvidas
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Procurando ser útil apenas, procurando algo que preencha o que exclui por vaidade.
Me esforçando pra não parar no caminho matando a sede com a aguá dos injustos.
como se fosse responsável por minhas escolhas,
como se não interferissem nos meus pensamentos
como se não matassem meus planos como se ter uma vida fosse um atestado do fracasso .
domingo, 11 de setembro de 2011
Eu me respondo
Um dia a sete longos anos passados, um dia onde tudo mudou.
Eu voltei, eu vi, nao venci e me tornei o que me atormentava e odiava.
Ultrapassando as nossas barreiras.
Foi minha adolescência, não sei pra onde, que me deixou aos doze anos bêbada na porta de uma igreja visualizando a vida real, numa ressaca eterna.
Uma criança descobrindo o mundo, não havia jogos de quadra ou amigos na rua.
Só eu, parada esperando...
Mais crianças, mais drogas, mais mundo.
Não era o que eu estava a descobrir, era o que eu já havia descoberto, o motivo de estar ali.
Aperfeiçoando a imortalidade ou a resistência.
Eramos crianças, mas eu já sabia as regras e suas consequências.
Não é a falta do balanço pendurado nas arvores é não lembrar da sensaçao que ele dava,
só sentia o gosto do álcool.
Aguardando paciente trancada em mim a próxima noite pra me aventurar no futuro, foi assim.
Lamentando o passado.
Eu voltei, eu vi, nao venci e me tornei o que me atormentava e odiava.
Ultrapassando as nossas barreiras.
Foi minha adolescência, não sei pra onde, que me deixou aos doze anos bêbada na porta de uma igreja visualizando a vida real, numa ressaca eterna.
Uma criança descobrindo o mundo, não havia jogos de quadra ou amigos na rua.
Só eu, parada esperando...
Mais crianças, mais drogas, mais mundo.
Não era o que eu estava a descobrir, era o que eu já havia descoberto, o motivo de estar ali.
Aperfeiçoando a imortalidade ou a resistência.
Eramos crianças, mas eu já sabia as regras e suas consequências.
Não é a falta do balanço pendurado nas arvores é não lembrar da sensaçao que ele dava,
só sentia o gosto do álcool.
Aguardando paciente trancada em mim a próxima noite pra me aventurar no futuro, foi assim.
Lamentando o passado.
sábado, 10 de setembro de 2011
Oder drugs
Voltam as antigas canções,voltam as reclamações e a sua insatisfação com a vida.
Volta a minha.
Agora é organizar a realidade de acordo com o que eu concretizei nesse tempo fora, nao esquecer detalhes.
Eu percebi, confiava demais, nao tanto, so o quanto ainda havia pra confiar.
e voce me sugando as forças com esse seu rostinho amigável me olhando nos olhos
e agora quem vai te manter vivo, acho que esta na sua hora de sair e procurar outro hospedeiro.
Antonio Ovileira, ja era.
Antonio Ovileira, ja era.
ODER DRUGS!
domingo, 4 de setembro de 2011
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Agora eu não me sinto tão egoísta.
Minha vida ja não é mais minha e meus pensamentos ja não sao mais meus, pouco me importo comigo agora.
Só o que vem a minha mente a todo instante é o que se passa além do que posso ver.
E esse choro agarrago na garganta, parece que ainda nao é hora e é o que me deixa mais angustiada.
Eu ainda quero viver esses momentos bons, os que vem depois do agora.
Eu realmente achei que não fosse chorar, que essa fase ja tinha se acabado, que eu era imune.
E esse sofrer me trás a felicidade que eu achei que ja tinha se perdido a passos passados.
E esse sofrer me trás a felicidade que eu achei que ja tinha se perdido a passos passados.
E eu já não fico me perguntando onde estará a morfina.
Me descobri viva a beira da morte lembrando da vida nos últimos minutos, percebendo o quanto eu fiz e o quanto deixei, e essa balança nem parece se mover o agora pesa mais em ambos os pontos.
E eu vou me lembrando de quantas vezes isso já me aconteceu e eu implorei pra desligarem as máquinas.
E sempre saí respirando numa máscara de oxigênio, me segurando no desejo da próxima vez, só pra me certificar de que minha alma não havia ficado pra trás.
Egoísmo seria não voltar, não tentar e não querer viver com medo da morte.
Egoísmo seria não voltar, não tentar e não querer viver com medo da morte.
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