terça-feira, 3 de abril de 2012

Era manha, num local distante de sua casa quando abriu os olhos. Ainda um pouco dormente abriu a porta.
Um cheiro de café feito com gosto pra quem acorda cedo, no ultimo suspiro havia fechado os olhos e não vira a Bruma que quase nao a deixava se mover e fazia recolher os casacos.
Logo sentiu o prazer de uma bela manha como a tempos nao vira. Um café da manha com gosto de quem quer acordar, sabia que havia algo a se fazer.
Ja era tarde quando todos saíram e observava calmamente no horizonte que ali tudo era paz, florestas e casas, fazendas.
Um lugar florido com muitas arvores ao redor, uma casa no meio dos pés de fruta.
Carros, uma musica que toca ao fundo, vilao e voz, conversar e sorrisos, mesa em baixo de amoreiras. Conhecia todos ali e estava um tanto contente, por nao ser um lugar qualquer.
Logo se viu, um vestido verde pelo joelho, um cinto, um salto com um arco no cabelo.
Viu em uma mesa mais distante familiares, ótimas companhias pra tarde.
Conversamos, rimos, falava-mos sobre os noivos e comentava-mos o quanto estava bonito tudo aquilo.
Logo ja era tarde quando fomos pra casa, ou o mais perto dela.
Um bar, atras da casa onde se encontravam todos seus pertences.
Noite calma e estrelada, algumas conversas e logo voltara a seu lugar, tinha alguém pra conversar, primas e fofocas.
Divertida um tanto foi.
Quando tudo havia se acabado, foi pra casa e tomou um banho, precisava daquela noite de sono bem dormida como se todos os dias fossem um novo momento do ontem, diferentes pessoas, musicas, sabores, como estava cercado de flores e que nem sempre terminavam com garrafas vazias e meu sorriso amarelo, um tanto embriagado.
Satisfeita por aquele ter sido um bom dia.


Não me ocorre nenhum meio de estar, agonia que retorna e se prolonga.
Ontem nao me pareceu um bom dia, nao é sempre que me aparece uma oportunidade, logo caio na armadilha de me embriagar de vez.

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